segunda-feira, 8 de abril de 2013


Vivendo positivamente na terceira idade


Se vivemos numa sociedade em que a questão sexual na terceira  idade é cercada de tabus, incertezas e até preconceitos, misture a AIDS nesse cenário...
A doença, que destrói o sistema imunológico do enfermo, tem feito muitas vítimas no Brasil. Nos últimos 10 anos, o número de infectados pelo vírus HIV na população com mais de 60 anos aumentou em 50%, segundo o Ministério da Saúde. O número é alto, mas o que mais preocupa o Programa Nacional de DST e AIDS, é que esses soropositivos (pessoas que são clinicamente atestadas como infectadas), morrem pouco tempo depois de diagnosticados, por buscarem ajuda tarde demais.
De acordo com especialistas, o fato de a doença ser transmitida principalmente por relação sexual, gera vergonha nesses infectados, temendo comentários como: “que sem-vergonha, nessa idade foi pegar AIDS...”
Este é um lado. O outro e que, homens heterossexuais, com idade acima dos 50, são de uma geração que valorizava o sexo livre dos anos 1960 e 1970, para os quais a doença ainda é uma “ficha que não caiu”. Portanto, será mesmo tão importante a proteção contra ela?
Soma-se a isso os fatos da maior longevidade e do surgimento de medicamentos que aumentam a virilidade, o Viagra, por exemplo.
A prevenção e o conhecimento ainda são os melhores remédios contra a doença. Mas não se pode deixar de mencionar que o apoio familiar, principalmente nessa faixa etária, é muito importante. Há relatos de pessoas sexagenárias que levam uma vida normal, convivendo com a AIDS. Mas só os filhos sabem da doença...

                                                                                       
     

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